Resolveram chamar de jogos “paralímpicos” fazendo uma síntese americana entre paraplégicos e Olímpicos.... Esqueceram que OLIMPIA era a cidade grega onde ocorriam os jogos na antiguidade e que nada poderia justificar a descaracterização desta origem grega ao nome dos jogos que acima de tudo tornou-se o símbolo da PAZ ENTREM OS POVOS. Mas vamos relevar esta inovação moderna que dificultará no futuro a compreensão destas transformações esdrúxulas em função dos comitês e das políticas.
Assistir
as paraolimpíadas foi uma experiência sensacional. Primeiro me surpreendeu os
jornalista que acompanhavam os jogos, em quase sua maioria agiam e falavam sem
qualquer preconceito analisando e comentando de forma fantástica. Muito raramente
aparecia uma global dizendo
sandices do tipo “incrível que sem os braços ele faça isso ou aquilo...” Em sua
maioria falavam de forma absolutamente normal, explicando as categorias,
torcendo e, entrevistando e comentando.
É
possível perceber o tamanho da exclusão em nossa sociedade. Como todos nós
vivemos numa redoma separatista onde não convivemos com as diferenças de
maneira natural e igualitária. Como vivemos dia a dia sem sequer saber de todas
estas pessoas, destes sonhos, destas competências.
Confesso
que nem sei o que dizer. Fui invadida por uma onda de calor que aquece a alma
em frios dias de inverno. Todos deveriam assistir estes jogos, assistir com seus
filhos, trazer tudo isso para dentro de nossas casas e partilhar estes sonhos
esta existência.
Penso que a humanidade embora devagar
possa ser que esteja melhorando. Com certeza me mostrou fortemente a Vitória do
espírito humano.
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