A
Questão do Conteúdo
A
praga que atrasou a educação brasileira.... PARTE I
As
afirmações de que as escolas “piagetianas” (construtivistas ou alternativas aos
sistemas tradicionais de ensino) não ensinam conteúdos marcou profundamente os
avanços educacionais. Atingiu leigos e profissionais desinformados da educação.
A
Inteligência é manipulação do real para compreender e transformar tem, portanto
relação direta com a assimilação dos conteúdos.
Fazer
a inteligência funcionar sem o conteúdo é como mastigar sem alimento.
Mas
com certeza uma escola com bases teóricas em Jean Piaget ensina de maneira
diferente. Na escola Moderna o conteúdo é para ser pensado, criticado,
reconstruído e assim permanecer para sempre por ser uma EXPERIÊNCIA sobre o
real e não o “decoreba”! da escola tradicional”.
Não
tem qualquer importância nos primeiros anos de estudo que uma criança saiba
definir um substantivo, mas é fundamental que saiba, na ação, identifica-los
num texto e, assim, saberá defini-lo não porque decorou sua definição mais
porque compreendeu sua significação e uso.
Uma
fração, por exemplo, não é colocar um número sobre o outro e decorar regras
incompreensíveis. Precisa compor e decompor o todo na prática com objetos e
construir esta complexa partição do número um num longo processo cognitivo.
O
ensino de história antes de ser um calendário de datas e nomes e fatos e...
Deve ser um desafio de opiniões sobre os acontecimentos, suas contradições e
seus personagens.
A
criança e o jovem da escola Moderna aprende a pensar, pesquisar, opinar sobre
o CONTEÚDO.
Assim
foi e permanece uma enorme perversão sabotar os progressos da educação com
estas afirmações bizarras de que as escola não tradicionais não teriam
conteúdos.
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