domingo, 5 de dezembro de 2010

O DESENVOLVIMENTO MORAL DA CRIANÇA Parte 2


O DESENVOLVIMENTO MORAL DA CRIANÇA
Parte 2

Dra Adriana Oliveira Lima (não deixe de citar esta fonte)

6. Só muito mais tarde, na adolescência, a criança liga as ações (infração) às suas intenções, evoluindo consideravelmente na construção da moralidade. As crianças julgam os fatos por critérios “que estão longe de serem, moral e juridicamente, aceitáveis... Ela, por exemplo, não percebe a ação dolosa”.

7. Antes da adolescência, ela não é capaz de fazer compensação, considerar atenuantes, julgando que a igualdade equivale à justiça.

8. Somente após 12/13 anos, e, dependente da aquisição do pensamento hipotético-dedutivo, o jovem é capaz de construir uma justiça de equilíbrio, que considera vários pontos de vista, superando não apenas a centração em seu ponto de vista como o igualitarismo típico dos mais jovens.

9. O respeito mútuo, o sentimento de reciprocidade e a cooperação são a base afetiva correspondente às operações abstratas no campo cognitivo. Assim torna-se capaz de comparar pontos de vista, superando o EGOCENTRISMO.

10. Verbalização não significa nível cognitivo ou moral. Piaget mostrou como uma certa “verbalização adulta” típica das crianças não tem relação direta com o desenvolvimento cognitivo ou moral.


Não há nada tão equitativamente distribuído no mundo como a inteligência: todos estão convencidos de que têm o suficiente.
René Descartes

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