
Como superar isso? Primeiro lançando mão do conhecimento
vez que este pode congregar diferenças. No caso específico que ora discutimos,
as festas escolares têm objetivos de suma importância tanto cognitivos
(experiência) como afetivos. Em mais de 40 anos de trabalho em educação, nunca
encontrei um ex-aluno que não lembrasse das festas na escola. Como esta experiência
ajudou na formação de cidadãos seguros e desenvoltos.
Esta semana encontrei uma “ex-mãe” emocionada pelo fato
da filha de 4 anos, em sua primeira apresentação, representar uma Rena, personagem
que seu primeiro filho, hoje um jovem adulto, representou em sua primeira
performance. Tudo lembrança emocionante.
Gastamos em restaurantes, passeios, brinquedos....
Investir numa apresentação do filho é algo com retorno certo. A experiência de
palco, luzes, fantasias é ímpar na vida das pessoas. Conversando aqui e ali
vejo escolas abrindo mão de fazer seus festivais, uma culminância de seus trabalhos,
que envolve todos da escola num sonho, em função das pressões das famílias.
É impossível uma escola acatar todas as opiniões dos
pais. Toda escola que fizer isso deixa de ser escola, de ter método, de ter objetivos,
de ter ideais.