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quinta-feira, 29 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Os atrasos e insistências dos estudos acadêmicos
Os atrasos e
insistências dos estudos acadêmicos
Dra. Adriana Oliveira Lima
A falta de criatividade na
educação é assustadora e parece atingir o mundo inteiro. O que aparece como
“novidade” é tão velho que amargamos a triste realidade de saber que a educação esta paralisada (http://adrianaoliveiralima.blogspot.com.br/2014/03/nada-de-novo-nos-prognosticos-para.html
)
Ainda
mais triste é ver a perseverança acadêmica de permanecer no atraso. Os estudos
de Lev Vygotsky, por exemplo, continua considerado top de linha. Estudos estes carregados
de ideologia, que ainda se referem aos tempos “soviéticos”. Fora do tempo e
ajustado às composições ideológicas, desconhecem os estudos da neurociência e
de Jean Piaget que pesquisou durante mais de 50 anos após a morte do
primeiro(!).
Um homem que viveu e escreveu
pouco - não tem mais que um livro sobre linguagem. Compará-lo à vasta obra de
Piaget é uma lástima e uma tristeza. Fora os livros sobre linguística e os
processos imagéticos das representações, Piaget tem ainda estudos tão profundos
que chegam a analisar a aquisição e uso de categorias gramaticais na linguagem
e no pensamento. Pesquisas extensas e complexas como em “O Raciocínio da
Criança”, agregando a elas cientistas de
todo o mundo estudando e produzindo vasta obra.
O
“besteirol” do social que persiste no discurso acadêmico é intrigante. Quem
criou o INTERACIONISMO foi Jean Piaget e três dos seus quatro fatores do
desenvolvimento tratam da interação entre o sujeito e meio (isso mostra que
sequer leram o mais básico dos livros de Piaget, “A Psicologia da Criança”).
Imaginem
que Jean Piaget viveu mais 50 anos após Vygotsky em intensas pesquisas que
aglutinaram pesquisadores do mundo inteiro. Os mais recentes estudos da
neurociência têm mostrado cada vez mais os acertos de suas pesquisas sobre a
inteligência humana. Por sinal a neurociência seria melhor objeto para os
estudiosos revoltados contra Jean Piaget, o que ate hoje não entendi (será que
é devido a obra ser vasta e a superficialidade dos nossos dias focam autores de
“poucos livros”?). Vamos estudar neurociência que talvez contribua mais para
revolucionar a educação.
Mas
este frenesi vygotskiano pode dever-se tão somente aos hábitosde misturar com
politica, politicamente correto, e mergulhar no campo da ideologia que sufoca a
universidade brasileira e demanda em uníssono o que deve e como deve ser
estudado.
Sem
“mediações”, sem interação sócio-cultural as crianças brasileiras seguem sem
saber ler, escrever e contar...