quarta-feira, 10 de abril de 2013

OBESIDADE É UMA QUESTÃO DOS ADULTOS


OBESIDADE É UMA QUESTÃO DOS ADULTOS

Dra ADRIANA Oliveira lima 


Um filme realmente importante para se tomar consciência a respeito da questão mundial do crescimento da obesidade. Importantíssimo para analisar o quão esta questão é urgente pois atinge ate mesmo as classes menos favorecidas: obesidade em meio a pobreza!

MUITO ALÉM DO PESO

                Todas as questões referentes aos dados sobre o crescimento da obesidade no mundo e mais especificamente os dados sobre nosso país, o Brasil, são da mais alta relevância e neste filme não faltam dados sobre diferentes enfoques.
                O que vale aqui analisar para além da importância destes dados e a realidade mostrada no filme. Buscar as causas, como se constitui a criança obesa. O filme em nenhum momento preocupa-se com os familiares das crianças, restringe-se a interrogar e mostrar as crianças. Sendo crianças tão jovens a questão parece ligeiramente (só ligeiramente?) deslocada.
                Mães e pais gordos apresentam-se em duas posições: falam como algo que lhes é exterior, como se não fizessem parte do grupo dos obesos ou apenas identificam a existência de um problema real com o filho sem, entretanto, mostrarem-se interessados ou comprometidos com a mudança necessária para tirar o filho desta situação.
                Um segundo grupo são os pais magros de crianças obesas. Estes igualmente não parecem ter um plano de transformação da vida dos filhos. Tem um caso relatado em que a criança apresentou artrose e outros problemas de movimento tendo sido orientada pelo médico a perder peso. Este diagnóstico, de 2008 completa 4 anos e a criança permanece obesa.
Como educadora me pergunto quem compra o alimento “errado”, o refrigerante? Quem é responsável pelo menor? Quem pode cumprir as prescrições médicas de recuperação da saúde destas crianças? Quem esta sendo negligente?
                Sabemos com certeza que é difícil, muito difícil, restringir a alimentação de uma criança, dizer-lhe não, deixa-la de fora do mundo do “fastfood” e dos refrigerantes. Sim é difícil um plano de boa alimentação e desenvolvimento, é difícil bons hábitos como alimentar-se na mesa com a família, eliminar a TV, mas precisamos, nós adultos, traçarmos objetivos e buscarmos as mudanças pois de certo as crianças não são culpadas dos hábitos a que se sujeitam.