segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Jornal do Leitor - O POVO

http://www.opovo.com.br/app/colunas/educacao/2010/12/04/noticiaseducacao,2073075/escolhendo-a-escola-para-os-filhos.shtml

domingo, 5 de dezembro de 2010

O DESENVOLVIMENTO MORAL DA CRIANÇA Parte 2


O DESENVOLVIMENTO MORAL DA CRIANÇA
Parte 2

Dra Adriana Oliveira Lima (não deixe de citar esta fonte)

6. Só muito mais tarde, na adolescência, a criança liga as ações (infração) às suas intenções, evoluindo consideravelmente na construção da moralidade. As crianças julgam os fatos por critérios “que estão longe de serem, moral e juridicamente, aceitáveis... Ela, por exemplo, não percebe a ação dolosa”.

7. Antes da adolescência, ela não é capaz de fazer compensação, considerar atenuantes, julgando que a igualdade equivale à justiça.

8. Somente após 12/13 anos, e, dependente da aquisição do pensamento hipotético-dedutivo, o jovem é capaz de construir uma justiça de equilíbrio, que considera vários pontos de vista, superando não apenas a centração em seu ponto de vista como o igualitarismo típico dos mais jovens.

9. O respeito mútuo, o sentimento de reciprocidade e a cooperação são a base afetiva correspondente às operações abstratas no campo cognitivo. Assim torna-se capaz de comparar pontos de vista, superando o EGOCENTRISMO.

10. Verbalização não significa nível cognitivo ou moral. Piaget mostrou como uma certa “verbalização adulta” típica das crianças não tem relação direta com o desenvolvimento cognitivo ou moral.


Não há nada tão equitativamente distribuído no mundo como a inteligência: todos estão convencidos de que têm o suficiente.
René Descartes

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O DESENVOLVIMENTO MORAL DA CRIANÇA


O DESENVOLVIMENTO MORAL DA CRIANÇA
Parte 1

Dra, Adriana Oliveira Lima (não deixe de citar estafonte)

1. Os sentimentos morais da criança constroem-se num longo processo que depende, intimamente, do desenvolvimento da inteligência. O grupo, a socialização, é fundamental na construção da moralidade, dos valores, regras, sentimento de justiça e afetividade de modo geral.

2. Os sentimentos morais precisam, como a inteligência, libertarem-se do egocentrismo, da centração em seu próprio ponto de vista, para construir o respeito mútuo, a reciprocidade, solidariedade e o sentimento de justiça.

3. A moral está para o desenvolvimento afetivo como a lógica está para o desenvolvimento cognitivo. Assim, o processo da construção moral é tão longo quanto o desenvolvimento cognitivo.

4. O fabuloso desenvolvimento das informações em nossos dias leva a uma falsa interpretação dos julgamentos morais das crianças. Os julgamentos morais das crianças não são iguais a de um adulto.

5. Piaget mostrou, por exemplo, que uma criança antes dos 7 anos julga uma infração de acordo com seus aspectos quantitativos sem considerar as intenções. Como, por exemplo, crê mais culpado e merecedor de maior castigo, uma criança que ajudando a mãe quebrou vários copos que uma segunda criança que tenha quebrado apenas um copo quando roubava biscoitos.


"O método comum de educar as crianças nas escolas parece-me ser o seguinte: a alguém teria sido dado o encargo de excogitar um método segundo o qual, paralelamente, os preceptores levassem os discípulos e estes fossem levados a conhecer com imensa fadiga, grande tédio e infinitas penas, e isso nunca antes de transcorrerem muitíssimos anos (...) quando penso nisso, convenço-me de que esses métodos foram introduzidos nas escolas por um gênio mau e invejoso, inimigo do gênero humano"

Comenius - Didática Magna